segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O bom de caminhar


Enquanto caminho
Ignoro os passos que dou
Sigo os sentidos, que cunhecem
o habitual por aonde vou.

Enquanto caminho
O redor torna-se turvo,
O mundo fica mudo,
O tempo esquece-se de passar,
Em mim apenas existe,
O ego do teu sorriso,
O brilho dos teus olhos,
E mais vontade em te amar.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Aceitar defeitos é amar



"Mas então o que sabe melhor, do que dar.."
Errar faz parte de nós e, como sempre disse, é pelos defeitos que se ama e pelas qualidades que se apaixona.
Quem ama conhece o de melhor e pior e gosta da mesma maneira, só quem nos ama é que nos aceita em todos os aspectos. Ao contrário é quem apenas se apaixona, porque obviamente só vemos perfeição em quem nos apaixonamos, e apenas os que com o passar do tempo nos vão conhecendo melhor e nem pelo pior de nós nos abandona, é que nos ama, é por isso que digo que só se ama pelos defeitos.
Nunca se pode saber ou tentar adivinhar quem na verdade é nosso amigo, sem que nunca tenhamos falhado em parte com ele. Quem é amigo perdoa, não nos deixa por um erro nem passa a ter menos expectativas nossas.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Comum pensamento



É incrivel essa tua capacidade de não largares tudo que penso. A confusão interior é dificil de controlar, de gerir cada emoção.
Há dias que não sei que escrever, nem as palavras compreendem o que significam, nem eu percebo o motivo que as faz desaparecerem. Gera-se uma confusão que desfragmenta tudo o que há em mim e, sem esperar, o óbvio tem surgido sem pedir e onde menos espero, o medo coabita em mim onde mais temo, acerca de quem menos deve. O silêncio tem sido comum ao mais abruto som, tudo se torna no mais monótomo possivel. E u própria duvido do que digo e do que sinto, não tanto pela veracidade dos meus actos, mas pela autencidade que os levam a agir.
Seja o que for, eu não quero.
Tudo em mim parece um embrulho virado para dentro e à medida que se embrulha mais confusão se gera no interior. Carrego um peso insuportável da certeza e noção do tamanho egoísmo do mais comum pensamento.
Não quero sentir a distância que me tens do teu auge, porque hoje quando li o curto espaço que têm sobre ti, dei por mim a desejá-lo. Dei por mim a querer devorar um sentimento que não quero sentir. Que deveria sentir com outra pessoa.